segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Um Quadrado.......









Um quadrado é as 4 faces dos deuses

As Origens do Ritual na Igreja e na Maçonaria


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Parte IV Pode-se, pois, demonstrar que a Franco-Maçonaria moderna e o ritual da Igreja descendem em linha reta dos gnósticos iniciados, neo-platônicos, e dos Hierofantes que renegaram os mistérios pagãos, cujos segredos perderam, sendo conservados somente por aqueles que jamais aceitaram compromissos. Se a Igreja e a Maçonaria querem se esquecer da história de sua verdadeira origem, tal não o fazem os teosofistas. Eles repetem: a Maçonaria e as três grandes religiões cristãs herdaram os mesmos bens. As "cerimônias e palavras de passe" da Maçonaria, e as orações, os dogmas e ritos das religiões são cópias disfarçadas do puro paganismo (copiados e emprestados prontamente pelos judeus), e da teosofia neo-platônica. Igualmente, as "palavras de passe" empregadas hoje pelos MAÇONS BÍBLICOS, relacionadas com "a tribo de Judá", os nomes de "Tubal-Caim" e outros dignitários zodiacais do Antigo Testamento, não são mais que aqueles aplicados pelos judeus aos antigos Deuses da plebe pagã; não os Deuses dos Hierogramatas intérpretes dos verdadeiros mistérios. Acharemos a prova disso no que se segue. Os bons Irmãos Maçons dificilmente poderiam negar que, de nome, eles são SOLÍCOLAS, os adoradores do Sol nos céus, onde o erudito Ragon via o magnífico símbolo do G.A.D.U., como o é seguramente. A única dificuldade para ele estava em provar - o que ninguém pode fazer - que o G.A.D.U. não era o Sol das quireras exotéricas dos PROFANOS, mas o SOLUS DO GRANDE EPOPTAE. Pois o segredo dos fogos de SOLUS, o espírito que cintila na Estrela Flamejante, é um segredo hermético, e a não ser que um maçom estude a verdadeira teosofia, esse segredo está perdido para ele. Nem mesmo as pequenas indiscrições de TTSHUDDI ele compreende. Hoje em dia, os maçons, com os cristãos, santificam o dia do SÁBBAT e o chamam dia do Senhor; entretanto, como qualquer um, ele sabem que o "SUNDAY" dos ingleses, ou o "SONNTAG" dos alemães, significa o DIA DO SOL, como há dois mil anos atrás. E vós, reverendos bons padres, sacerdotes e bispos que chamais tão carinhosamente a Teosofia de "idolatria" e condenais, abertamente e em particular, seus adeptos à perdição eterna, podereis vangloriar-vos de possuir um simples rito, uma só vestimenta ou um vaso sagrado, seja na Igreja, seja no Templo, que não tenha vindo do paganismo? Não; seria demasiado perigoso afirmá-lo, não somente perante a história, como ante as confissões das autoridades sacerdotais. As Origens do Ritual na Igreja e na Maçonaria 16 Recapitulemos, somente para justificar as nossas asserções. Du Choul escreve: "Os sacrificadores romanos deviam confessar-se antes do sacrifício. Os sacerdotes de Júpiter usavam um chapéu preto, alto e quadrado, o chapéu dos Flamínios (ver os chapéus dos sacerdotes armênios e gregos modernos). A sotaina negra dos padres católicos romanos é a hierocarace preta, a roupagem dos sacerdotes de Mithra, assim chamada por ser a cor dos corvos (corax). O Rei Sacerdote de Babilônia possuía um sinete que trazia no dedo, um anel de ouro. Suas sandálias eram beijadas pelos potentados submissos a seu domínio; um manto branco, uma tiara de ouro com duas pequenas faixas. Os papas possuem o anel de ouro, as sandálias para o mesmo uso, um manto de cetim branco bordado de estrelas de ouro, a tiara com as pequenas faixas cobertas de pedras preciosas, etc... A vestimenta de linho branco (ALBA VESTIS) é a mesma dos sacerdotes de Ísis; os sacerdotes de Anúbis têm o alto da cabeça raspada (Juvenal), donde deriva a tonsura; a casula dos padres cristãos é a cópia da vestimenta que usavam os sacerdotes sacrificadores dos Fenícios, vestimenta chamada CALÁRSIS, que, presa ao pescoço, descia aos pés. A estrela dos nossos sacerdotes veio da vestimenta feminina usada pelos GALLI, os dançarinos do Templo, cuja função era a mesma do Kadashin judeu (para o verdadeiro termo, veja-se II Reis XXIII, 7); seus CINTOS DE PUREZA vêm do EPHODE dos judeus e da corda dos sacerdotes de Ísis; estes eram votados à castidade (sobre pormenores, ver Ragon)". Os antigos pagãos usavam a água santa, ou lustral, para purificar suas cidades, seus campos, seus templos e os homens; tudo isso se pratica hoje nos países católicos romanos. As fontes batismais acham-se à porta de cada templo, cheias de água lustral e chamavam-se FAVISSES e AQUIMINARIA. Antes de oferecer o sacrifício, o Pontífice ou CURION (cura) mergulha um ramo de louro na água lustral para aspergir toda a piedosa congregação; o que era então chamado LUSTRICA e ASPERGILIUM, é hoje chamado hissope ou aspersório. Esse aspersório, nas mãos das sacerdotisas de Mithra, era o símbolo do LINGHAM universal; durante os mistérios, era mergulhado no leite lustral para aspergir os fiéis. Era o emblema de fecundidade universal; o uso da água benta no Cristianismo é, portanto, um rito de origem fálica. Ainda mais, a idéia subjacente nesse fato é puramente oculta, e pertence ao cerimonial mágico. As purificações eram ultimadas pelo fogo, o enxofre, o ar e os elementos. Para obter a atenção dos deuses celestes, havia o recurso das abluções, e para conjurar e afastar os deuses inferiores, usava-se o aspersório.

As Origens do Ritual na Igreja e na Maçonaria pg17

As abóbada das catedrais e igrejas gregas ou romanas são muitas vezes pintadas de azul e juncadas de estrelas douradas, para representar a abóbada celeste. Isso é copiado dos templos egípcios, onde o Sol e as estrelas eram adorados. A mesma homenagem é feita ainda no Oriente, como na época do paganismo, pela arquitetura cristã e maçônica.

Ragon estabelece plenamente este fato em seus volumes, hoje destruídos. O "PRINCEPS PORTA", a porta do mundo, e do "Rei de Glória" - nome pelo qual era designado o Sol e que é agora aplicado ao seu símbolo humano, o Cristo - é a porta do Oriente, de frente para o Este, em todo templo ou igreja. É por essa "porta de vida", a via solene por onde entra diariamente a luz para o quadrado oblongo 6 da terra, ou o tabernáculo do Sol, que o recém-nascido é levado às fontes batismais. É à esquerda do edifício (o Norte sombrio donde partem os "aprendizes" e onde os candidatos passam pela PROVA DA ÁGUA) que as pias batismais são colocadas hoje em dia, e onde se achavam, na Antigüidade, as piscinas de água lustral, tendo sido as igrejas antigas templos pagãos. Os altares da Lutécia pagã foram enterrados e reencontrados sob o coro da igreja de Nôtre-Dame de Paris, onde ainda hoje existe o poço onde era conservada a água lustral. Quase todas as grandes e antigas igrejas do continente eram templos pagãos ou foram construídas no mesmo lugar, em conseqüência das ordens dadas pelos Bispos e Papas romanos.

Gregório, o Grande, assim dá suas ordens ao frade Agostinho, seu missionário em Inglaterra: "Destrua os ídolos, jamais os templos. Borrife-os de água benta, coloque-lhes relíquias, e que os povos as adorem nos lugares onde têm o hábito de o fazer". Consultemos as obras do Cardeal Baronius em seus Anais do ano XXXVI, para achar sua confissão. "Foi permitido - diz ele - à Santa Igreja APROPRIAR-SE DOS RITOS E CERIMÔNIAS UTILIZADAS PELOS PAGÃOS NO SEU CULTO IDÓLATRA, pois que ela (a Igreja) OS REGENERARIA PELA SUA CONSAGRAÇÃO. Nas "antiguidades gaulesas" de Fauchet, lemos que os Bispos de França adotaram e usaram as cerimônias pagãs a fim de converter os pagãos ao cristianismo. Isto se passou quando a Gália era ainda um país pagão.

 Os mesmos ritos e as mesmas cerimônias em uso hoje em dia na França cristã e em outras nações católicas, serão realizados num espírito de gratidão e reconhecimento aos pagãos e seus deuses?


6 Termo maçônico, um símbolo da arca de Noé e da Aliança, do templo de Salomão, do tabernáculo e do campo dos israelitas, todos construídos em "quadrados oblongos". Mercúrio e Apolo eram representados por cubos e quadrados oblongos, e dá-se o mesmo na Kaaba, o grande templo de Meca.
As Origens do Ritual na Igreja e na Maçonaria  pg18

Parte V

 Até o século IV, as igrejas não possuíam altares. Até então, o altar era uma mesa colocada no meio do templo para uso da comunhão ou repasto fraternal. (A Ceia, como missa, era, em sua origem, dita à noite). Igualmente, hoje em dia, a mesa é posta na "Loja" para os banquetes maçônicos no final das atividades da Loja, nos quais os Hiram Abiff ressuscitados, os "filhos da viúva" enobrecem os seus brindes pelo "fining", uma forma maçônica de transubstanciação.

 Chamaremos também de altares às mesas de seus banquetes? Por que não? Os altares foram copiados da ARA MAXIMA de Roma pagã. Os latinos colocavam pedras quadradas oblongas perto de seus túmulos e as chamavam ARA, altar; eram consagradas aos deuses dos lares e aos Manes. Nossos altares derivam dessas pedras quadradas, outras formas dos marcos-limites conhecidos como Deuses - Têrmos, os Hermes e os Mercúrio, donde vêm os Mercúrio

"QUADRATUS, QUADRÍFIDOS, etc...", os deuses de QUATRO FACES de que as pedras quadradas são símbolos desde a mais alta antiguidade. A pedra sobre a qual se coroavam os antigos Reis de Irlanda, era um altar idêntico; existe uma dessas pedras na Abadia de Westminster 7, à qual, além disso, se atribui uma voz. Assim, todos os nossos altares e tronos descendem diretamente dos marcos-limites priápicos dos pagãos, os Deuses-Têrmos. Sentir-se-á indignado o leitor fiel aos ensinamentos da Igreja, se lhe ensinarmos que somente sob o reinado de Deocleciano os cristãos adotaram o COSTUME PAGÃO de adoração em templos? Até essa época sentiam insuperável horror aos altares e templos, e durante os primeiros 250 anos de nossa era os consideravam uma abominação. Esses cristãos primitivos são mais pagãos que qualquer dos antigos idólatras. Os primeiros eram o que são os teosofistas de nossos dias; do IV século em diante se tornaram Helenojudaicos, gentios, tendo a menos a filosofia neoplatônica. Leiamos o que Minitius Felix dizia aos Romanos no 3º século:............................................Fonte: http://gleg.com.br/Livrospublicos/Helena_Petrovna_Blavatsky_-_As.pdf

7 Como um dos mais preciosos tesouros da tradicional Inglaterra, vê-se na figura a famosíssima "LIA-FAIL" ou PEDRA DA COROAÇÃO. Esta Pedra Sagrada, que serviu de assento ao Trono onde são coroados os Monarcas ingleses, permaneceu por séculos na Abadia de Westminster, em Londres, tendo sido há poucos anos levada para a Escócia, que a reivindicava ardorosamente. A pedra atual, ao que tudo indica, é uma réplica da verdadeira, depois que esta foi "roubada" há alguns anos atrás, deixando o "ladrão" uma enigmática sigla gravada a canivete na madeira do trono...

A Pedra da Coroação é uma Pedra retangular, de cor avermelhada, e acerca da qual existem inúmeras e estranhas lendas. Os escoceses sempre a reivindicaram a posse dessa misteriosa pedra, durante o tempo que permaneceu na Inglaterra. Quando do seu desaparecimento acima referido, foram os mesmos acusados como sendo o causadores do rumoroso "rapto"... A origem da "LIA-FAIL", no entanto, se perde na noite dos tempos, sendo objeto de veneração e orgulho nacional, tanto para os ingleses, como para os escoceses. Sabese, entretanto, que o rei Eduardo I, da Inglaterra, em suas conquistas, a retirou do mosteiro de SCONE, levando-a para a Abadia de Westminster. O Trono da Coroação, na Abadia de Westminster, em Londres, foi feito de carvalho, por Eduardo I, para incrustar a pedra da coroação. A partir dessa época, os escoceses nunca cessaram de lutar por sua reconquista, pois, para eles, a Pedra representa o que de mais sagrado existe para sua pátria ultrajada. Recentemente, conseguiram o seu intento. Por outro lado, para a tradição cristã, a famosa Pedra serviu de cabeceira ao Patriarca Jacó. Segundo outros, no entanto, a Pedra foi trazida por Moisés, quando de sua fuga do Egito, libertando o povo hebreu do cativeiro. Daí a origem do nome "LAPIS FARAONI" com que a mesma Pedra é também designada. Consta que Haitebeques, casado com Scot, filha do faraó, saiu em busca da mesma e, apoderando-se dela, atravessou todo o Norte da África, chegando à Europa. Na Galícia, fundou o reino, a cuja capital deu o nome de "Brigatium".
Em louvor à Pedra, transformou-a em trono. A partir daí, todos os monarcas, seus descendentes, passaram a ser entronizados sob a égide da miraculosa "Pedra da Coroação". Um dos descendentes remotos de Haitebeques, ao colonizar a Irlanda, mandou, juntamente com o seu filho Simão Brec, a famosa Pedra, possibilitando, assim, a expansão do Reino. Segundo ainda outros autores, foi esta Pedra que deu origem à Ilha "Fail", e era considerada como PEDRA FALANTE, pois sempre falava quando era preciso designar o rei. Foi também designada de "ANCORA VITAE". Há ainda a lenda relacionada com a Pedra em questão, que transcrevemos aqui: "o pétreo pilar, no qual dormiu Jacob em Bethel, foi trazido ao Egito; dali foi levado por Simon Breck para a Irlanda. Lá, na montanha sagrada de Tara, tornou-se "LIA FAIL", a "Pedra do Destino". Fergus, fundador da monarquia escocesa, levou-a através do mar para Dunstaffnage; Kenneth II removeu-a para Scone". - Nota do compilador, baseado em artigo adaptado de Roberto Lucíola (O Graal e as Pedras Sagradas)

 Comentário "OProfetaProfeta" : Lia Fáil
Lia Fáil é um menir, monumento pré-histórico de pedra, irlandês situado no Hill of Tara, o qual, segundo a mitologia irlandesa, serve como pedra de homenagem ao Grande Rei da Irlanda desde o ano 500. Wikipédia
ProvínciaLeinster     

Lia Fáil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
La Fáil, por vezes designada Pedra do Destino de Tara
Lia Fáil é um menir, monumento pré-histórico de pedra, irlandês situado no Hill of Tara, o qual, segundo a mitologia irlandesa, serve como pedra de homenagem ao Grande Rei da Irlanda desde o ano 500. Conforme a mitologia célticaLia Fáil foi trazida ao país europeu pelos Tuatha Dé Danann através das ilhas nórdicas.[1]
O menir foi vandalizado em duas ocasiões. A primeira foi em junho de 2012 quando foi acertada por um martelo em onze lugares diferentes; isso rompeu alguns fragmentos da pedra que não puderam ser recuperados. Na segunda vez, foi em 29 de maio de 2014, em que foi coberta por uma pintura negra em quase um terço de sua superfície.[2]


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

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As ações do Facebook caíram mais de 6% nesta quarta-feira (2) depois que a companhia ...
CONEWS‎ - 34 min atrás


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sábado, 29 de outubro de 2016

4D É mente CONDICIONADA

4D É mente CONDICIONADA. 5D É uma mente FORA DO CONVENCINADO pela COLETIVIDADE......
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Paulo Leonardo Castilho Pires O conceito de uma quarta dimensão[nota 1] é algo frequentemente descrito considerando-se suas implicações físicas; isto é, sabemos que em três dimensões temos as dimensões de comprimento (ou profundidade), largura e altura. A quarta dimensão (espacial) é ortogonal[necessário esclarecer] às outras três dimensões espaciais. As direções principais nas três dimensões conhecidas são chamadas de em cima/baixo (altitude), norte/sul (longitude) e leste/oeste (latitude). Quando falamos da quarta dimensão, termos adicionais são necessários. Entre aqueles comumente empregados, incluem-se ana/kata (algumas vezes chamados de spissitude/spassitude), vinn/vout (usados pelo escritor Rudy Rucker) e upsilon/delta.[vago]

Para ser mais preciso, a quarta dimensão deveria ser identificada com o tempo (ou dimensão temporal). Todavia, entre as décadas de 1870 e 1920 na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, a expressão caiu no gosto popular com o significado de "quarta dimensão espacial" (ou seja, seria na verdade uma "quinta dimensão") e daí disseminou-se por todos os campos das artes e ciências, tornando-se "uma metáfora para o estranho e o misterioso" (Kaku, 2000, p. 41). Portanto, este artigo discute as implicações da quarta dimensão como mais uma dimensão espacial, e não no sentido que lhe é dado, por exemplo, para explicar as teorias sobre o espaço-tempo de Einstein.[https://pt.wikipedia.org/wiki/Quarta_dimens%C3%A3o ] ..................................................................................................................... Luiz Barco

Nos últimos 100 anos, o conceito de dimensão desenvolveu-se de tal forma que atualmente é comum aos matemáticos falarem de mundos de infinitas dimensões e até de objetos com número fracionário de dimensões. È bem verdade que, há mais de 2.000 anos, os gregos, com base nos sentidos e nos princípios da Geometria de Euclides, o mais famoso matemático da Antigüidade grecoromana (século III a.C), viviam num mundo tridimensional. Eles observavam, como nós hoje, um mundo repleto de objetos com comprimento, largura e altura – tridimensionais. Natural, portanto, que considerassem o Universo que contém esses objetos também em três dimensões. Para Euclides, esses atributos – comprimento, largura e altura – correspondiam ao que chamamos matematicamente de dimensão. Assim, a linha passa a ser o modelo de objeto com apenas uma dimensão, pois tem só o comprimento.

Os objetos planos têm comprimentos e largura e, então, o plano passa a ser o modelo das coisas de duas dimensões. Já os sólidos, além de comprimento e largura, também têm altura e são os exemplos acabados de objetos tridimensionais. Dessa maneira, os matemáticos da época de Euclides concordavam com o senso comum de que o Universo é 3-D (tridimensional). Essa visão perdurou por séculos e a História registra algumas objeções célebres à idéia de uma quarta dimensão. Uma delas é atribuída ao astrônomo Alexandrino Ptolomeu, que ponderava: se é possível desenhamos no espaço se é possível desenharmos no espaço três eixos perpendiculares entre si, não podemos ainda seja perpendicular aos outros três................................ Da mesma forma, um sólido é tridimensional – três números ordenados localizam cada um dos seus pontos. Como destacou Guillem, tratava-se de dois enfoques diferentes: o de Euclides era qualitativo, assentado nas qualidades da forma – comprimento, largura e altura; o de Descartes, quantitativo, importava o número das coordenadas para descrever bem o objeto. Um interpretou nossas experiências sensoriais; o outro, nossa compreensão lógica......................Pode parecer pouco, mas tal mudança na visão do conceito de dimensão ocorreu quando os homens ainda estavam presos ao pensamento euclidiano. E não foi fácil perceber que um objeto da quarta dimensão não passa de uma entidade matemática que tem necessidade de quatro coordenadas para ser descrito adequadamente...............................Há menos de um século e meio, no entanto, Bernhard Riemann, jovem matemático alemão, ao estender a Geometria de Euclides e de Descartes, desenvolveu em detalhes a idéia de uma Geometria quadridimensional. Mais que isso: provou que a Geometria euclidiana é uma das muitas igualmente lógicas e consistentes geometrias que se referem a espaços de quaisquer números de dimensão, do zero ao infinito. Da semente plantada por Riemann, em 1854, nasceu um fruto colhido por Albert Einstein, em 1915.Ele mostrou que, embora nosso universo pareça uma variedade 3-D, é, de fato, 4-D. Ao alargar a noção de dimensão ele dava o primeiro passo para se perceber a variedade espaço-temporal que é o Universo. Cada um dos seus é bem determina o tempo. Mas Ptolomeu não estava inteiramente errado: a régua que mede comprimento, largura e altura não é a mesma que mede o tempo.

Luiz Barco é professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo................. http://super.abril.com.br/.../a-quarta-dimensao-que.../